Publicado em: 15 de maio de 2024
Além dos inúmeros benefícios que o avanço das telecomunicações trouxe ao nosso páis, como aumento de velocidade e banda em nossas conexões, globalização e maior alcance em regiões remotas, vale lembrar que isso também trouxe uma consequência negativa: o uso desordenado dos postes.
Hoje, para qualquer provedor ISP conseguir a autorização da concessionária de energia elétrica de seu estado, terá que cumprir esses três passos:
Em resumo, o principal motivo de reprovação dos projetos que submetemos às Concessionárias é rotas congestionadas, ou seja, até tem "espaço legal" naquele poste, mas devido ao desordenamento in loco, a Concessionária não aceita novos projetos naquele região. Assim, podemos chegar a conclusão que o desordenamento dos postes são causados, principalmente, devido às normas e resoluções vigentes, onde
É muito complicado imaginar que o que vai definir a quantidade de provedores ISPs de uma região é a quantidade de provedores que podem ocupar o espaço no poste. Concordamos que há um limite de empresas na região, onde talvez o próprio mercado regule, e não uma cláusula de uma norma/resolução que, nesse ponto, não acompanhou o crescimento do setor do Brasil.
Além disso, os preços que as concessionárias cobram é outro ponto que também estimula a falta de regularização do setor. Como por exemplo, a ENEL CE cobra, inicialmente, R$ 13,00 por cada ponto de fixação, aproximadamente. Como que essa cobrança estimula a uma emprensa iniciante a já startar sua operação com sua rede regularizada?
Por esses e outros motivos, que no fim de 2023, ANATEL, ANEEL e outras entidades do setor vem buscando atualizar normas, resoluções e diretrizes de telecomunicações, em busca de solucionar esses problemas e amenizar o uso desordenado dos postes, onde os principais sugestões de mudanças são:
Hoje, já temos a proposta da ANATEL, onde ainda estamos esperando um posicionamento da ANEEL para que possamos minimizar os impactos negativos que o uso desornado dos postes já causou pro nosso setor.